Pense-se no celular como o cordão umbilical eterno.
Um dos modos pelos quais nos tornamos adultos é
internalizando uma imagem de nossos pai e mãe e
dos valores e conselhos que eles nos passaram
em nossa infância.
Então, sempre que nos defrontamos com incertezas
ou dificuldades, recorremos a essa imagem interna-
lizada. Nós nos tornamos, de certa maneira, todos
os adultos sábios que já tivemos o privilégio de
conhecer.
"O celular impede os jovens de descobrirem por
conta própria o que fazer", diz Anderegg*. "Eles
não chegam a internalizar nenhuma imagem.
A única coisa que internalizaram é o comando
'ligue para papai ou mamãe'."
De Bernardo Carlucci, da Universidade de Indiana:
"A primeira coisa que os jovens fazem ao sair da
minha sala de aula é abrir seus celulares. Cerca de
95% das conversas são algo desse tipo: 'Acabei de
sair da aula. Te vejo na biblioteca em cinco minutos'.
Se não houvesse o celular, eles teriam que combinar
com antecedência; teriam que pensar mais para a
frente."
Um dos modos pelos quais nos tornamos adultos é
internalizando uma imagem de nossos pai e mãe e
dos valores e conselhos que eles nos passaram
em nossa infância.
Então, sempre que nos defrontamos com incertezas
ou dificuldades, recorremos a essa imagem interna-
lizada. Nós nos tornamos, de certa maneira, todos
os adultos sábios que já tivemos o privilégio de
conhecer.
"O celular impede os jovens de descobrirem por
conta própria o que fazer", diz Anderegg*. "Eles
não chegam a internalizar nenhuma imagem.
A única coisa que internalizaram é o comando
'ligue para papai ou mamãe'."
De Bernardo Carlucci, da Universidade de Indiana:
"A primeira coisa que os jovens fazem ao sair da
minha sala de aula é abrir seus celulares. Cerca de
95% das conversas são algo desse tipo: 'Acabei de
sair da aula. Te vejo na biblioteca em cinco minutos'.
Se não houvesse o celular, eles teriam que combinar
com antecedência; teriam que pensar mais para a
frente."
*David Anderegg, psicólogo infantil em Lenox
(Massachusetts) e professor de psicologia no
Bennington College. Anderegg ouviu de um
paciente: "Eu gostaria que meus pais tivessem
outro hobby que não fosse eu".
Por Hara Estroff Marano in Caderno Mais: Folha de
S. Paulo
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