Tem gente que acha a expressão acima o suprassumo da baixaria. É feia. Mas pode ser pior. A “gaia” pode estar na sua cabeça. Não é por nada, não. Mas os chifres podem estar mais próximos do que você imagina. É que começaram a pipocar na internet sites de adultério. Começa no virtual. Depois fica real.
Ficou besta? Eu também. Já chega ao nosso conheçimento o portal Ashley Madison, que colocou a versão brasileira no ar agora em agosto. O Second Love e o Ohhtel são outros sites com versões nacionais.
O Ashley Madison já conta com 10 milhões de usuários em outros 14 países (EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália, Alemanha, Suíça, Nova Zelândia, Áustria, Suécia, Irlanda, Espanha, Dinamarca, Finlândia e Noruega). Faturou em 2010 US$ 40 milhões. Espera faturar US$ 60 milhões neste ano.
Com o slogan “A vida é curta. Tenha um caso”, consegue um (a) novo (a) candidato (a) a traidor (a) a cada nove segundos! A meta do grupo é ter 500 mil usuários brasileiros em um prazo de um ano.
O fundador, Noel Biderman, aposta no potencial de traição do brasileiro. Segundo o material de divulgação do site, a escolha pelo nosso mercado foi feita com base em uma pesquisa sobre sexualidade na América Latina, realizada pelo Instituto Tendências Digitales. No universo dos 11 países pesquisados, o Brasil apresentou os maiores índices de infidelidade: 70,6% dos homens e 56,4% das mulheres disseram ter traído pelo menos uma vez na vida.
Vôte!
Se você está lendo o texto até agora porque pensa que eu vou colocar os endereços dos sites, pode tirar o cavalinho traidor da chuva. Posso até falar em “gaia”, mas não vou incentivar ninguém a sair colocando chifre por aí.
Fonte Tatiana Nascimento (Jornalista).
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