Pages

RSS
"A Era da Informação oferece muito à humanidade, e eu gostaria de pensar que nós nos elevaremos aos desafios que ela apresenta. Mas é vital lembrar que a informação -- no sentido de dados brutos -- não é conhecimento, que conhecimento não é sabedoria, e que sabedoria não é presciência. Mas a informação é o primeiro passo essencial para tudo isso."
Arthur C. Clarke

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Livro vivo.


A muçulmana Auliya Bouguerrache, de 36 anos, é um exemplo de “livro vivo”: está disponível para falar sobre suas crenças

Se ler um livro é uma forma de expandir os horizontes, ouvir um livro pode ser um jeito de acabar com o preconceito. Na Living Library (Bilblioteca Viva), é possível ouvir histórias, experiências de vida, pontos de vista. Porque os livros são pessoas, que tomamos emprestados por alguns minutos para conversar – “livros vivos”, que têm títulos como “mulher muçulmana”, “senhor cego”, “jovem imigrante”, “ex-presidiário”. Pessoas que, por causa dos estereótipos, sofrem com a discriminação e o preconceito. Foi para tentar transformar essa realidade que nasceu a Living Library, um projeto criado na Dinamarca, em 2000, por um grupo de jovens da ONG Stop the Violence. A ideia é simples: uma biblioteca com um “catálogo” de pessoas disponíveis para conversar com leitores dispostos a ouvir e a enfrentar os próprios preconceitos. “Porque você usa o véu?”, “O que levou você a cometer um crime?”. O leitor pergunta, o livro responde e, então, se estabelece um diálogo, que pode ser o primeiro passo em direção a uma sociedade mais tolerante. Os “livros vivos” são voluntários, assim como as pessoas que trabalham na biblioteca, que, além de viva, também é móvel, no sentido de que pode ser organizada por algumas horas em bibliotecas públicas, escolas, feiras e instituições. Da Eslovênia ao Japão, do Canadá à Turquia, a Living Library já se espalhou por mais de 20 países e foi reconhecida pelo Conselho da Europa como um instrumento de promoção dos direitos humanos. No Brasil, ainda não foi montada a biblioteca viva, mas quantos “livros vivos” não vivem perto de você, esperando uma aproximação, uma palavra, uma conversa?

Fonte: Vida Simples.

2 Diga uma coisinha!:

lovcats disse...

O preconceito é um ato que não deveria existir, afinal todos nos somos diferentes fisicamente e no modo de viver!

Coisinhas Daqui e Dali. disse...

Mas tem uma coisa boa que pode aconteçer!!...Basta conheçer pro preconceito ser desfeito...