Teste caseiro para detectar HIV pode ajudar a combater epidemia
Photo/OraSure Technologies
Kit para o teste caseiro do HIV com uso da saliva, aprovado pelos EUA no ano passado
Testes caseiros para detectar HIV podem ser uma alternativa para
auxiliar no controle da epidemia de aids. Ainda hoje, o estigma e o medo
impedem pessoas de comparecer a um centro de saúde para fazer o exame. A
conclusão é de uma revisão de estudos publicada na terça-feira (02)
pela revista PloS Medicine. O trabalho, feito na Universidade
McGill, no Canadá, levou em conta 21 pesquisas anteriores que avaliaram a
estratégia do autoteste em sete países. Ao todo, 12.402 indivíduos
participaram.
O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. O que facilitou a preferência tanto pelo autoteste supervisionado quanto pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato, economia de tempo e conveniência".
Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que 40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção avançada", diz. No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação."
O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. O que facilitou a preferência tanto pelo autoteste supervisionado quanto pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato, economia de tempo e conveniência".
Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que 40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção avançada", diz. No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
4 Diga uma coisinha!:
Não conhecia este teste...
Adoro as postagens de seu Blog, são sempre muito interessantes '8)
Beijos Márcia (Rio de Janeiro - Brasil)
http://decolherpracolher.blogspot.com
Este é realmente um grande avanço. Não estava a par desta novidade. Obrigada por dividir.
Obrigada Márcia.. (minha xará)!!
Volte sempre.
Por nada querida Valentina!! sempre bem vinda.
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