Peter Drucker, pensador, pai da administração moderna, disse certa vez que empresas e organizações sem fins lucrativos tinham muito a aprender umas com as outras. As empresas –acreditava – poderiam dar aulas sobre foco, planejamento e estratégia. As organizações de terceiro setor, por sua vez, poderiam ensinar sobre como se faz muito com pouco e, principalmente, a obter adesão apaixonada, em uma dimensão voluntária, de sua força de trabalho.
Esses “conhecimentos”, imaginava Drucker, se aplicariam também à liderança. Estudioso do tema, ele achava que, na sociedade do conhecimento, o maior desafio dos líderes de negócios era exatamente o mesmo que os líderes sociais tiram de letra: definir uma visão motivadora para a organização, estabelecer valores claros e mobilizar as pessoas em torno de uma missão. Para ele, os profissionais do conhecimento são como os voluntários de uma organização social. O que os atrai e os mantém estimulados é um propósito instigante e desafiador, uma causa com a qual se identificar.
Em um tempo no qual tudo parece transitório, parece que liderar é uma questão de “como ser”, e não de “como fazer”. Pense nisso!
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